EDUCAR PARA A VIDA

     Educando hoje, não será preciso punir amanhã. Ainda sentimos os efeitos dos padrões aplicados antigamente, mesmo que na época entendessem que seria a forma mais apropriada para formação de valores, vemos que a força bruta é uma agressão inaceitável. Alguns alunos aprendiam pela força e não pelo ensino. Quando é negado a liberdade de expressão, é como se estivéssemos amordaçados, naquele tempo os alunos(a) eram obrigados a concordar com tudo o que o professor(a) falasse, sem o menor direito de opinar para não ganhar o rótulo de rebelde.
     O avanço educacional com novas técnicas de ensino, se destaca pelo revolucionário método de pesquisas que mostram a importância do engajamento entre  mestres e discípulos, mesmo porque  a troca de ideias ganha força em conhecimento. É um absurdo a gente ainda ver em redes socias, pessoas postando palmatórias, e ainda comentando que  quando elas existiam havia mais respeito e obediência.

   É uma desinformação confundir desobediência com o medo. Não precisamos de violência física ou psicológica, e sim, de ensino, diálogo e confiança entre educandos e educadores, sem dor física ou mental. Vae lembrar que pode até ser considerado crime curtir apologia a violência, precisamos estar cientes das nossas responsabilidades sociais e procurar acompanhar  a evolução positiva dos novos tempos. Educar para a vida é um processo delicado e a longo prazo, pais e mestres precisam estar sintonizados da melhor forma por um bem melhor, esse é passo enorme na formação de valores  e cidadania.

  Não somos de primeiro mundo, e a maioria das nossas crianças sofrem uma carga psicológica desconfortável dentro e fora de casa grande, hoje muitos professores(a) ensinam a matéria pela qual é responsável, e ainda desempenham funções cumulativas inteiramente pelo social. Professores(a) que são orientadores(a) psicólogos(a) conselheiros(a) e que sofrem também com problemas pessoais de seus alunos ou alunas.
     Entendemos que os colégios deveriam ter em seu quadro de profissionais um psicólogo(a), porque na maioria das vezes os alunos que apresentam notas baixas não é desinteresse, são problemas que os acompanham, e somente a orientação dos professores não conseguem resolver, amenizam sim, mas um acompanhamento qualificado trará um resultado com maior eficácia.
     Educar é necessário, e condições para desempenhar a função, com remuneração e valorização equivalente a profissão é fundamental, todos os profissionais de níveis mais elevados começaram no jardim de infância ou maternal, e até chegaram ao topo passaram por muitas salas e aprenderam com vários professores(a).
     É hora de começar um trabalho conversando com quem realmente sabe onde começa o problema, quem está ensinando. O professor lida com as mais diferentes classes sociais, e ele sabe o que representa exatamente que a desigualdade dessas classes.
Começar da base, estimular a criança a gostar de estudar, desenvolver programas educacionais com monitoramento de resultados, qualificando mais educadores e constituindo a educação de forma prioritária, eis algumas das milhares ideias de educar para a vida.

A.L.Bezerra
  

     
  


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