Estou lhe vendo, espere só um instante. Talvez essa decisão esteja sendo tomada no calor da emoção e isso raramente termina bem. Esqueça essa história de contar até três, essa técnica já ficou para trás. Respire fundo. Busque um contato racional, discreto. O emocional nem deve ser convidado para essa conversa.
Agora, aja como um técnico de basquete quando o placar está desfavorável: peça um tempo. Se quiser realmente virar o jogo, não se precipite. Sempre há uma saída. E às vezes, aquilo que parece errado para os outros pode ser exatamente o certo para você. Afinal, é você quem sente essa dor e só você sabe o que ela significa.
Respira. A palavra "calma" pode até soar estranha quando a mente está em turbulência, mas o verdadeiro desafio está justamente aí: aprender a domar o próprio emocional.
Dê a si mesmo um intervalo generoso. Se estipular um prazo para decidir, dobre esse tempo. Isso amplia sua clareza e aumenta suas chances de acertar.
Há um detalhe que muitos esquecem: a vingança pode parecer doce, mas o gosto que ela deixa depois é amargo demais. O caminho mais sábio é educar o espírito, não alimentar o rancor.
Eu estou aqui, te observando. E mais do que isso ouvi o que você não disse.
Quem é você, que ainda não conseguiu encontrar a saída?
Quem é você, que ainda não encontrou a saída? Que nem compreendeu o próprio dilema, mas insiste em me oferecer fórmulas prontas?
Eu aprendi, aos poucos, a enxergar o mundo tanto o real quanto o imaginário. E entendi que a vida, assim como o que vem depois dela, depende de uma única força: o amor. Mas não aquele que esperamos dos outros. O verdadeiro amor nasce dentro de nós. Só quando ele floresce internamente é que começamos a decifrar o que antes parecia impossível como o ato de perdoar.
E se há uma certeza que carrego agora, é esta: precisamos aprender a perdoar a nós mesmos. Quando conseguimos isso, é porque já compreendemos que nossos erros, por mais impensados que tenham sido, não vieram da intenção de ferir. E com essa consciência, tudo começa a fazer mais sentido.

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