O vento balançava as árvores, e em uma delas desprende-se uma folha seca e frágil, o vento a carregava levemente, e seu galho inclinava-se na direção da mesma talvez se despedindo e a olhando pela última vez. Sabe que nada pode fazer, só sabe que a perdeu. Mesmo assim parece preocupado por não saber o destino desse voo involuntário, inclina-se um pouco mais, mas a perdeu de vista.
O vento tenta confortá-lo e o recolhe ao seu ponto na árvore, e talvez imaginando se aquela folha cairá em lugar seguro, ele se preocupa porque sabe que a missão dela ainda não acabou.
E sem entender essa relação, os galhos novos e com folhas verde escuro procuram entender o porque daquela preocupação, se foi apenas uma folha que caiu e ficaram centenas de outras verdes amareladas e secas. O galho mais antigo sabe porque, e o outro é muito novo e mão perdeu ainda a sua primeira folha, e por isso nem sente e nem sabe o que aquela folha representava.
E se comparássemos esse galho a nossa árvore da família, também com suas raízes e ramificações, quem seria de nós que visse uma pessoa querida se desprender da gente para seguir outros rumos. quem não procuraria olhar atentamente seu paradeiro, mesmo que fiquem outras assim como ficaram as folhas no galho.
Aquela que se desprendeu, será sempre lembrada no sentimento de nascimento, convivência e saudade. As árvores envelhecem e nós também, em uma árvore nova, o vento a enverga, seus galhos varrem o chão, e quando o vento passa ela se ergue e parece ter se divertido com o que aconteceu. Ao lado uma árvore antiga também sofreu com o vendaval, o vento a envergou, quebrou alguns galhos enfraquecidos pela ação do tempo, e quando o vendaval passou, ela já não era a mesma, em sua copa apresentava clarões e galhos quebrados junto ao chão.
E nós, quantas vezes somos abalados pelo vendaval do tempo, e quando jovens, enfrentamos desafios e até rimos deles, mostramos nossa força e nos erguemos.
Mas depois já não temos a mesma força e vamos perdendo parte de nós, o vento dobra a árvore antiga, e o tempo nos dobra, parece que nos molda a seu estilo. E quando não aceitamos, fica mais doloroso ainda, porque ele não desiste, e as vezes até nos oferece uma trégua, e quando retorna é para decidir. E aí já perdemos algumas pessoas queridas, e também ganhamos outras,assim foi com a árvore, perdeu as folhas secas e ganhou as verdes.
Parece uma ação para manter o equilíbrio, mas a folha que cai o vento leva e a certeza de nunca mais vê-la, é que deixou o galho muito triste.
E na nossa árvore da família, com algumas certezas e incertezas, temos uma certeza, que na proporção que o tempo vai nos dobrando temos que sermos resistentes e nos anteciparmos aos possíveis vendavais, e assim tal qual a árvore, procurarmos em nossas raízes o sustentáculo para suportarmos a força do tempo.
Uma folha que cai, é a saudade que fica e se eterniza em nossa árvore da família, que sem distinção entre as verdes ou as secas, ambas sempre serão folhas de nossa árvore.
Ass. Maninho.
O vento tenta confortá-lo e o recolhe ao seu ponto na árvore, e talvez imaginando se aquela folha cairá em lugar seguro, ele se preocupa porque sabe que a missão dela ainda não acabou.
E sem entender essa relação, os galhos novos e com folhas verde escuro procuram entender o porque daquela preocupação, se foi apenas uma folha que caiu e ficaram centenas de outras verdes amareladas e secas. O galho mais antigo sabe porque, e o outro é muito novo e mão perdeu ainda a sua primeira folha, e por isso nem sente e nem sabe o que aquela folha representava.
E se comparássemos esse galho a nossa árvore da família, também com suas raízes e ramificações, quem seria de nós que visse uma pessoa querida se desprender da gente para seguir outros rumos. quem não procuraria olhar atentamente seu paradeiro, mesmo que fiquem outras assim como ficaram as folhas no galho.
Aquela que se desprendeu, será sempre lembrada no sentimento de nascimento, convivência e saudade. As árvores envelhecem e nós também, em uma árvore nova, o vento a enverga, seus galhos varrem o chão, e quando o vento passa ela se ergue e parece ter se divertido com o que aconteceu. Ao lado uma árvore antiga também sofreu com o vendaval, o vento a envergou, quebrou alguns galhos enfraquecidos pela ação do tempo, e quando o vendaval passou, ela já não era a mesma, em sua copa apresentava clarões e galhos quebrados junto ao chão.
E nós, quantas vezes somos abalados pelo vendaval do tempo, e quando jovens, enfrentamos desafios e até rimos deles, mostramos nossa força e nos erguemos.
Mas depois já não temos a mesma força e vamos perdendo parte de nós, o vento dobra a árvore antiga, e o tempo nos dobra, parece que nos molda a seu estilo. E quando não aceitamos, fica mais doloroso ainda, porque ele não desiste, e as vezes até nos oferece uma trégua, e quando retorna é para decidir. E aí já perdemos algumas pessoas queridas, e também ganhamos outras,assim foi com a árvore, perdeu as folhas secas e ganhou as verdes.
Parece uma ação para manter o equilíbrio, mas a folha que cai o vento leva e a certeza de nunca mais vê-la, é que deixou o galho muito triste.
E na nossa árvore da família, com algumas certezas e incertezas, temos uma certeza, que na proporção que o tempo vai nos dobrando temos que sermos resistentes e nos anteciparmos aos possíveis vendavais, e assim tal qual a árvore, procurarmos em nossas raízes o sustentáculo para suportarmos a força do tempo.
Uma folha que cai, é a saudade que fica e se eterniza em nossa árvore da família, que sem distinção entre as verdes ou as secas, ambas sempre serão folhas de nossa árvore.
Ass. Maninho.