A Loja dos Brinquedos

 


Um homem entrou em uma loja de brinquedos e começou a procurar um presente para o filho, pegou um dinossauro e quando olhou o preço desistiu, jogou em cima de outros brinquedos e saiu.

-Melhor assim, aqui os funcionários da loja cuidam de todos nós, nunca somos descartados, O homem pensou que fosse brincadeira de algum funcionário, sorriu meio desconfiado e pegou a réplica de uma metralhadora. Automaticamente ouviu: Chega de violência, leve uma lousa mágica ou um quebra cabeça educativo, Ah tem brinquedos musicais também, a nota de um piano é muito mais bonita do que  o som de tiros em sequência. Ao lado um cachorro de pelúcia começou a dar cambalhotas, ei senhor, animais pode ser um presente inesquecível.

O ciente muito confuso com o que estava acontecendo, pegou uma caixinha da patrulha canina, os cachorrinhos balançaram os rabinhos com alegria. O homem jogou a caixa debaixo da prateleira e comentou: Meu filho tem que ser forte como um guerreiro, e escolheu o incrível Hulk, o homem aranha, e o Batman, ambos em uma ação sincronizada falaram: Estamos de férias, e antes de lavar algum de nós para seu filho, veja nas telas porquê damos muitas porradas nos vilões. Precisamos melhorar o mundo, a nossa violência é para combater o mau, explica isso pro seu filho.

Para o raio que o parta, todos vocês, vou procurar um vendedor e fazer meu pedido, o Ben 10 se aproximou e perguntou se poderia ajudar na escolha de algum brinquedo. Tem alguma sugestão perguntou o homem. Em seguida o Ben 10 bateu no relógio e apresentou seus personagens, isso foi o suficiente para que o homem saísse da loja dos brinquedos. Mesmo confuso voltaria para escolher um deles, principalmente dos que ajudava os mais fracos, assim seu filho cresceria forte.

A moral da história é que sempre existiu e existirá heróis e vilões, isso faz parte do mundo cinematográfico que sai do cinema para as lojas de brinquedos, mais todas as pessoas que presenteiam crianças têm um papel fundamental em fortalecer um mundo pacificador, e mesmo sabendo que são apenas brinquedos de plásticos ou produtos similares, existem mil e uma ideias de presentear sem ser com réplicas de armas. A conscientização de um mundo menos violento, pode começar no nosso modo de ver e educar.

Lógico que entendemos e defendemos o direito de escolhas de cada pessoa, e sabemos perfeitamente que as crianças adoram brinquedos, cabe a nós adultos conversar e falar sobre entretenimentos, sem jamais esquecer de formar valores de cidadania.


A.L.Bezerra


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