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SOLIDARIEDADE

     As vezes ouvimos pessoas falarem que o oferecido não tem preço, eu entendo que não é porque a oferta não tenha valor, mas não seja possível estipular o preço. Oferecer apoio sem que a outra pessoa peça, é um dos atos mais sublimes de solidariedade, visto que, algumas pessoas precisam de apoio e não pedem porque já se encontram sem forças e sem esperanças, já ouviram tantos não, que as vezes nem acreditam que exista alguém que possa se preocupar com ela, por isso não pedem ajuda e algumas são mais radicais, não aceitam ajuda de ninguém.      Quando isso acontece, é porque o desespero já se encontra em um grau tão elevado, que tenta representar que pode ser independente, mas isso não representa a realidade, por tanto se acontecer de alguém recusar sua ação solidária, não a ignore, é mais um motivo para prestarmos nossa solidariedade. A solidão, e a exclusão criam um comportamento parecido com o orgulho, quando na realidade isso é uma doença que precisa de cura, e o melhor remédi

TEMPOS DE CRIANÇA

     Mágicos e inesquecíveis tempos de criança, em que a fada Inocência tocava em cada criança com sua varinha de felicidade. Ah que gostoso, o algodão doce, a pipoca, e o impagável sorriso do palhaço, promovendo a alegria,      É impossível esquecer, nosso tempo de criança, de amor e esperança, e a alegria de brincar, de correr e de pular, sem ter que pensar em nada, é uma fase encantada, que passamos em nossas vidas, nunca serão esquecidas, essas nossas cirandadas.      Parece que no criador fez de propósito, no início tudo maravilhoso, independente de qualquer lugar, a criança brinca, com os brinquedos que tem, e com os brinquedos imaginários, e mesmo em situações de pobreza, ela consegue brincar, parece que o criador lhe diz, aproveite esse tempo, porque ele passa rápido demais, e depois os desafios da vida vai começar.      Quem já brincou de ciranda, amarelinha ou pião, de vaqueiro ou de patrão, bola de gude ou massinha, de carrinho ou fazendinha, carro de lata ou boneca,
     O vento balançava as árvores, e em uma delas desprende-se uma folha seca e frágil, o vento a carregava levemente, e seu galho inclinava-se na direção da mesma talvez se despedindo e a olhando pela última vez. Sabe que nada pode fazer, só sabe que a perdeu. Mesmo assim parece preocupado por não saber o destino desse voo involuntário, inclina-se um pouco mais, mas a perdeu de vista.      O vento tenta confortá-lo e o recolhe ao seu ponto na árvore, e talvez imaginando se aquela folha cairá em lugar seguro, ele se preocupa porque sabe que a missão dela ainda não acabou. E sem entender essa relação, os galhos novos e com folhas verde escuro procuram entender o porque daquela preocupação, se foi apenas uma folha que caiu e ficaram centenas de outras verdes amareladas e secas. O galho mais antigo sabe porque, e o outro é muito novo e mão perdeu ainda a sua primeira folha, e por isso nem sente e nem sabe o que aquela folha representava.      E se comparássemos esse galho a nossa ár

QUANDO O SILÊNCIO GRITA

     Estranho, muito estranho ouvirmos um som que não existe. Acontece que precisamos ouvir o som do silêncio, ele se conseguirmos aprender a ouvi-lo, entenderemos que o silêncio tão forte, que vai nos assustar.      As inúmeras quantidades de vezes que amizades foram desfeitas, e que perdemos pessoas que poderiam nos fazer felizes, pelo simples costume de querer impor condições, tratando pessoas como se fossem propriedades, e sem ter a menor sensibilidade para respeitar ou entender um momento de descontrole emocional.      E em quantos momentos já caminhamos lado a lado sem que uma só palavra seja pronunciada, mas dentro de nós, ouvimos os mais variáveis sons. Isso acontece porque, aqueles dois famosos dragões que vivem dentro de nós, vivem em constantes guerras. Enquanto um defende, o outro acusa, precisamos aprender a domar ambos, e deixar que um possa definir o que é melhor, alimente o dragão do bem, e tudo dará certo.      As palavras são perigosas demais, se não forem pro

OS PONTEIROS DO TEMPO

     Alheios a todos nós lá estão eles, de forma sonora ou silenciosa, isso é o que menos importa. O que importa mesmo é sabermos que eles são insensíveis e que em nenhum momento eles vão parar para  podermos escolhermos o nosso tempo. Até que parece lento, mas sua velocidade é associada ao nosso momento, se estamos felizes ele parece apressado, se estamos aflitos parece que eles param.      O grande segredo é termos a consciência que o tempo vai e o tempo vem, e nesse intervalo ele colhe tudo sobre nós, alheio a todos nós, no que se refere a interferir, e presente constante em como observador. Ninguém, ninguém mesmo, consegue passar ser ser catalogado pelos ponteiros do tempo, ele é o sábio que ouve mais e fala menos, mas quando resolve falar mostra toda a verdade, e essa verdade mostrada é um alerta para a humanidade.      Ah, quantas vezes eu  a lua e uma calçada, comemoramos a noite, e pensávamos que podíamos comemorar, e da pura ingenuidade de pensar que estávamos blindados,

SEM DESTINO

A facilidade de armarmos o arco e soltarmos a flecha, é muito constante entre as pessoas, no entanto seria mais inteligente escolhermos o destino certo, senão poderemos cometer injustiças. Nem sempre o nosso pensamento representa a legalidade de nossas ações, e por isso atingimos erroneamente algumas pessoas. Os nossos desejos não podem e nem devem estar acima da lógica e da razão, se agirmos assim estaremos contrariando um dos conceitos básicos, tão necessário e tão importante, o respeito ao próximo. Antes de fazermos qualquer esforço físico para armar o arco e disparar a flecha, é aconselhável purificar o coração e deixar que ele lhe auxilie a eliminar a eliminar o ódio sem motivos, e deixando que a convivência de julgar a aparência. Sem destino certo, essa flecha poderá bater em algum escudo e retornar, se acertarmos a pessoa  errada, isso será um impacto, mas se ela retornar será impactante. Pense antes de armar esse  arco, uma vez que soltar a flecha, ela poderá não chegar a

UM DIA A CASA CAI

     Um dia a casa cai. Essa expressão de ironia e de alerta, bem que poderia ser tratada com mais seriedade. A casa em si não quer cair, ela sabe que se cair, será um desastre.      Toda casa tem uma energia diferente, porque toda casa, também tem habitantes diferentes. A casa não cai de surpresa, ela envia varias mensagens, para que seja evitado seu desmoronamento.      E são mensagens simples e visíveis, rachaduras nas paredes, telhas quebradas, goteiras, cupins, e até teias de aranhas, são tantas aparências estranhas, que somente quem não gostar dela, não verá. Se as paredes estão rachadas, veja porque começou e como fazer um reparo, de forma segura.      Quantas vezes você racha um relacionamento, e não teve a sabedoria para identificar o porque, e corrigir a tempo, de forma segura, transparente, e sem deixar cicatrizes aparentes.      Telhado quebrado? Com certeza quebrou com algum tipo de impacto, e quando quebramos a confiança? pense no tamanho do impacto, telhas são sub